terça-feira, 30 de setembro de 2008

Batmobile - Discografia...!




Apresento-lhes os demais álbuns desta fantástica banda. Anteriormente já enviamos a coletânia básica "Rockabilly Tracks" e a estréia Bambooland.
Sem mais delongas, seguem-se os links:

Sex Starved:

Tracklist:01 Uranium Love02 S.P.O.C.K.03 king's Evil04 Rockthis Planet05 Can't Stop This Rock06 Roll On07 Police At The Door08 Haemorrhoid Rock09 Sex Starved10 In Orbit11 The Living Have More Fun12 Rockin' Rooster13 Mean Ugly Mama14 Give Me Some Pussy
http://lix.in/326ab6ef


Welcome to The Planet Cheese:


Blast From The Past:


Hard Hammer Hits:


Bail was set in $6,000,000:
1.Kiss Me Now
2.Magic Word Called Love
3.Can't Find My Way Back Home
4.Mystery Street
5.Calamity Man
6.Shoot Shoot
7.Gorilla Rock
8.Gates of Heaven
9.Girls Girls Girls
10.Hang On
11.100 Pounds of Trouble
12.Ace of Spades


First Demo Recordings:


Mini-Album:


Is Dynamite!:


Agradecimentos a Horror Psycho, que nos enviou esses preciosos links...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Cock Sparrer - Live And Loud! (1985)



Freud já afirmara que o nosso subconsciente é muito mais poderoso que as nossas porções racionais e lúcidas. Estas, por sinal, estão inerentemente dependentes da porção insana que há dentro de nós. Creio ser esta a síntese do Punk Rock. Algo absolutamente impulsivo, irracional, explosivo... Se dizem que as forças irracionais destroem tudo, e que elas dependem de um impulso inicialmente de desprezo de nossa razão... este desprezo pela razão poderia muito bem provocado por nossa negligência quanto à vida. Àquela sensação de que nada mais dará certo, quando se está de saco cheio e dizemos “foda-se tudo!” – “eu quero é zoar!” Nada melhor que o furor do Punk Rock para inserir isto em nós! A música agressiva (incluindo o Heavy Metal) serve muito bem para nos libertar das mordaças que a racionalidade nos põem.
Creio que a popularidade global do Punk fez com que acabasse se tornando algo banal, caindo muito em qualidade. Principalmente na sua geração de 81, quando levaram a extremos absolutamente inconseqüentes, gerando hordas odiáveis de neo-nazistas que agiam de maneira estúpida pelo globo. Mas, trazemos aqui, um absoluta exceção a esta suposta regra: Cock Sparrer.
Um álbum ao vivo fantástico. Não cairei no mérito da apreciação ideológica do grupo, capaz de provocar muitas aversões. Mas se nos atermos apenas à qualidade do grupo em si, constatamos que ele consegue se impor, fazendo um som empolgante, vibrante, instintivo. Como no post anterior, trata-se também de um grupo nem tão pesado, nem levinho, mas sim uma agressividade controlada, que faz com que nos descarreguemos dos estresses do dia-a-dia que insiste em nos devorar até os ossos.
Este álbum foi gravado em 1984, e traz um registro impecável. Destaque para o cover de uma música anti-racista do The Clash: White Riot. Para calar a boca de vez de certas pessoas que dizem que a banda é “Skinhead nazista”. Por outro lado, um de seus maiores trabalhos é justamente uma letra contra a imigração para a Inglaterra: England Belongs to Me. Apesar de tudo, há uma inegável qualidade sonora, que muito agradará aos fãs do gênero. Da primeira à última faixa, contagiante... Um dos melhores álbums punks ao vivo que já ouvi!
Vocês poderão encontrá-lo na Galeria do Rock (em São Paulo) por apenas R$ 14,00, se possível compre-o.



1. Riot Squad - Cock Sparrer
2. Watch Your Back - Cock Sparrer
3. I Got Your Number - Cock Sparrer
4. Take 'Em All - Cock Sparrer
5. We Love You - Cock Sparrer
6. Working - Cock Sparrer
7. Argy Bargy - Cock Sparrer
8. Where Are They Now - Cock Sparrer
9. White Riot - Cock Sparrer
10. Running Riot - Cock Sparrer
11. Sun Says - Cock Sparrer
12. Secret Army - Cock Sparrer
13. England Belongs to Me - Cock Sparrer
14. Chip on My Shoulder
Fico-lhes devendo a capa original do disco...

The Clash - S/T (US Version) (1977-79)



Estou tentando começar esta pequena resenha sobre o álbum de estréia do Clash há alguns minutos e não estou conseguindo... O que dizer do Clash? Uma banda efêmera, com apenas cinco anos de atividade (se ignorarmos a infeliz retomada do grupo em 1985), mas que conseguiu deixar uma obra que perdurará para sempre em nós, que fazemos questão de gostar de músicas não-sofisticas, simples e diretas... que nos façam descarregar a fúria que nos apregoam os dias. Surgida em meados de 1976, formada pelo “rodado” músico filho de diplomata Joe Strummer (*1952; +2002) e Mick Jones (egressos do 101ers), que acabaram se consolidando como uma das maiores duplas da história do Rock, como Jimmy Page e Robert Plant, Tommi Iommi e Ozzy Osbourne, David Bowie e Iggy Pop... Juntaram-se a eles o baterista Terry Chimes, e o calouro baixista Paul Simonon. Logo no primeiro ano lançaram, entre vários singles, White Riot, uma mensagem anti-racista e contra os brancos que “se achavam os fodões só por causa da cor da pele”, que no embalo dos Sex Pistols tornou-se grande sucesso. Os shows vibrantes que eles faziam como abertura para a banda de Johnny Rotten lhe valeram uma assinatura com uma grande gravadora: a Epic. Conseguindo grande divulgação global e uma posterior turnê muito bem-sucedida nos EUA. Essa mesma assinatura de contrato lhes valeram um rótulo posterior de “traidores do punk”, “vendidos”, etc... Enquanto os Pistols faziam um som essencialmente agressivo e niilista, o Clash já era mais sofisticado, com solinhos de guitarra sensacionais (Police & Thieves me dá vontade de chorar de tão fantástico!), letras como sempre politizadas (mesmo quando a banda abandonou o Punk em detrimento de uma música mais “world”, New Wave em Sandinista, eles continuaram a usar letras de protestos cada vez mais vêementes). Com a substituição de Terry Chimes por Topper Headon na bateria, a banda ganhou um músico habilidoso, mas um sujeito problemático. Enquanto a banda pregava o não-uso de drogas, Topper Headon se entupia de heroína (dizem que foi ele a causa do desmembramento da banda em 1982). Em 1977 eles lançaram o seu disco de estréia, auto-intitulado. Embora a mixagem seja ruim, a produção precária que provocou a demissão do resposável por esta fase da gravação, conseguiram emplacar um ótimo disco. Como norte-americano é fresco, em 1979 fizeram vários remendos no disco, que ora tornamos disponível aos senhores. Foram extraídas as faixas Protex Blue, 48 Hours, Cheat e Deny e acrescentadas os “hinos” Jail Guitar Doors, I Fought The Law (pouca gente sabe, mas na verdade é um cover do efêmero Bobfuller Four, da década de 1960 assim como Police & Thieves, que é do bootboy (regaeiro negro politizado britânico) Junior Murvin), a fantástica Complete Control, o descarado plágio de Can’t Explain do The Who, que é Clash City Rockers, o ska White Man... e por aí vai...
Enfim, nenhuma outra banda conseguiu emplacar tantas músicas fantásticas e eternas num mesmo álbum como o Clash. Sem falar em Janie Jones, Garageland, Remote Control, London’s Burning, Hate & War... enfim, todas... Na melhor estréia da história do Punk... no melhor álbum deste estilo que já pode ter existido...


1. Clash City Rockers
2. I'm So Bored With The USA
3. Remote Control
4. Complete Control
5. White Riot
6. White Man In Hammersmith Palais
7. London's Burning
8. I Fought The Law
9. Janie Jones
10. Career Opportunities
11. What's My Name
12. Hate And War
13. Police And Thieves
14. Jail Guitar Doors
15. Garageland
Faixa Extra: 16. Protex Blue

Download:
http://www.mediafire.com/?ttxtxxjuzgd

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Television - Marquee Moon (1977)



Surgida na década de 1970, a Televisão antecipou em pouco o Punk e em muito a New Wave oitentista. Vindas daquele seleto grupo nova-iorquino ligado à contracultura, do qual participavam Patti Smith, Lou Reed e Andy Warhol, foi formada originalmente por Tom Verlaine e Richard Hell, chegaram a dispensar Dee Dee Ramone em um teste para guitarrista da banda, que teve dificuldades para se formar. Breve, eles se viam tocando no lendário CBGB. Foi lá que Tom conheceu e fletou com Patti Smith. A banda atingiu um imenso reconhecimento, não seria nenhum exagero dizer que o CBGB tornou-se lendário por conta das noites em que se apresentavam Television e Patti Smith, e não o contrário. Richard Hell fora expulso por conta de "seus excessos", em 1976 assinam com uma gravadora de porte considerável, a Elektra, e em 1977 sai este primeiro álbum.



Com verdadeiras viagens, que por vezes chegam passam dos dez minutos (Marquee Moon, a faixa título), um ritmo de acompanhamento acompanhados de uma caótica evolução de solos de guitarras, somadas a um vocal quase melancólico e que nunca desafina. Esta é a síntese desta fantástica banda nova-iorquina no seu álbum de estréia. Destaque para as excelentes faixa-título, Prove It, com uma batidinha visceral e Friction com seu clima quase matinal. Disco imprescindível pra quem gosta de música alternativa.
Este texto no Mofo é muito mais elucidativo que o meu: http://www.beatrix.pro.br/mofo/television.htm

Faixas:
1 See No Evil
2 Venus
3 Friction
4 Marquee Moon
5 Elevation
6 Guiding Light
7 Prove It
8 Torn Curtain
9 Little Johnny Jewel Parts 1 & 2 (Bonus Track)
10 See No Evil (Alt Version) (Bonus Track)
11 Friction (Alt Version) (Bonus Track)
12 Marquee Moon (Alt Version) (Bonus Track)
13 Untitled Instrumental (Bonus Track)


Download:
http://www.mediafire.com/?m2tapyamily

Batmobile - Amazons from Outer Space (1989)



Aqui vai mais um disco do Batmobile, banda à qual já nos referimos elogiosamente...

Este é o álbum mais "eclético" da banda, onde eles deslizam por praias antes inexploradas, como uma interessante fusão de Blues com Neo-Rockabilly em "Aardwark Blues". Constitui-se em um de seus melhores trabalhos, na sua melhor fase.

01 Ice Rock
02 Gorilla Beat
03 Aardwark Blues
04 Dead
05 Sinners Rock
06 Ravin' Women
07 Amazons From Outer Space
08 Sex-rays
09 The Hammerkilling
10 Hard-On Rock
11 Earthquake
12 Grab The Money And Run
13 Jungle Night




Agradecimentos a horror-psycho.blogspot.com

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

The Sonics - Here Are The Sonics



Quando se fala das bandas de Seatle, imediatamente nos vêm à cabeça aquelas "bandinhas" Grunge (com todo o respeito aos que apreciam este estilo). Mas Seatle, além de ser a capital ianque do pessimismo, vai muito além disso. Foi na década de 1960 que lá um dos ícones do Underground de seu tempo, embora tenham feito parte de uma grande gravadora. Muito antes de bandas como Sex Pistols, Clash, Buzzcocks e The Jam fazerem uma música simples, direta e furiosa, os Sonics já faziam isso. Os gritos, nitidamente inspirados em Little Richard, as guitarras barulhentas, o som abafado, uma barulheira absolutamente incomum na época. The Sonics, apesar de sua curtíssima duração, era uma banda muito à frente de seu tempo, e por isso, tornou-se notória posteriormente. Confesso que este álbum não é o meu favorito, principalmente pelo fato de conter muitos covers de músicas "mangiadas", como Roll Over Beethowen (Chuck Berry), Money (Beatles), Keep a Knockin' e Good Golly Miss Molly (Little Richard), Walkin' The Dog (Rolling Stones e Rufus Thomas). Mas mesmo fazendo covers, a banda consegue manter uma grande originalidade. Aliás, entupir discos de estréia com covers era uma imposição de gravadoras, para melhor divulgar o grupo, assim aconteceu com os Beatles, os Rolling Stones e outros. As músicas próprias são nitidamente melhores, fantásticas, como Have Love Will Travel, Boss Hoss, Strichnine e etc. Seja como for, trata-se de um disco imprescindível, que nos impede de ficar parado!

1. The Witch
2. Do You Love Me
3. Roll Over Beethoven
4. Boss Hoss
5. Dirty Robber
6. Have Love Will Travel
7. Psycho
8. Money
9. Walkin' The Dog
10. Night Time Is The Right Time
11. Strychnine
12. Good Golly Miss Molly
13. Keep A Knockin'
14. Don't Believe In Christmas
15. Santa Claus
16. The Village Idiot
*As últimas quatro faixas são bônus
Para saber mais: http://www.inmusicwetrust.com/articles/22r28.html
Download: http://www.mediafire.com/?133meeubozm

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Guided By Voices - Under The Bushes Under The Stars



Uma verdade absolutamente inqüestionável na música não-erudita (independemente do que signifique “verdade”) é que a criatividade é muito mais importante que a técnica. De nada adianta um indivíduo ser bem-experimentado em instrumentos musicais, ter um grande estudo, erudição e grande habilidade, se este não se dispor de criatividade. É ela a essência que resulta no surgimento de gênios. Robert Pollard, ex-professor de música e vocalista e guitarrista da banda em apreço, é a maior prova disso. O GbV consegue a proeza de lançar discos com vinte e cinco músicas, sem nenhuma regravação sequer, todas inéditas, quase todas assinadas por ele e todas dessemelhantes. A banda conseguiu apenas nesse seu nono álbum, intitulado “Sob os arbustos, sob as estrelas”, chegar ao ápice de sua criação. Embora as primeiras faixas do discos sejam um tanto “chatinhas”, o resto do disco é espetacular. Espetáculo esse que só pode ser percebido num todo e mesmo assim após algumas audições mais acuidadas. Cada música é um fragmento de algo muito maior e mais estupendo, que é o próprio álbum. Quando tomadas individualmente, cada música já não parece tão extraordinária assim.
Quaisquer elogios que sejam angariados a esta obra-prima, estarão somente contemplando o que é absolutamente óbvio, apenas ressaltando algo que é indubitável, embora não tão evidente. Fazendo uma música pouco trabalhada, mas que não chega a ser tão pesada, nem tão leve, mas sim equilibrada, no ritmo certo, numa harmonia caótica. O vocal também não é um grito desesperados, tampouco furioso, nada de choradeiras, mas sim no ritmo certo, que se entrosam perfeitamente com as letras, não menos notáveis. Como em “It’s Like Soul Man” (numa livre-tradução):
“Eu nunca gostei de você até o dia em que eu olhei para mim mesmo
E foi aí que eu descobri: que a melhor parte de mim é você mesma...
Como se fosse alma...”
Enfim, “Under the bushes, Under the stars” é algo absolutamente magnífico. Felizmente, muitos críticos não concordarão comigo (digo felizmente pois muito estimo e creio ser perfeitamente saudável diferenças de opiniões, porque prova que temos personalidade). E personalidade é o que sobra em Guided By Voices, em mais um disco que consegue amansar o Punk, embrutecer na medida certa o Indie, e sofisticar o Lo-Fi.
Baixem o disco, asseguro que os senhores não irão se arrepender... se arrependerem, basta pressionar a tecla delete, que serão apenas cinqüenta minutos que vocês jogaram fora de suas vidas pouco utilizadas...


1. "Man Called Aerodynamics" 2. "Rhine Jive Click" 3. "Cut-Out Witch" 4. "Burning Flag Birthday Suit" 5. "The Official Iron Men Rally Song" 6. "To Remake the Young Flyer" 7. "No Sky" 8. "Bright Paper Werewolves" 9. "Lord of Overstock" 10. "Your Name Is Wild" 11. "Ghosts of a Different Dream" 12. "Acorns & Orioles" 13. "Look at Them" 14. "The Perfect Life" 15. "Underwater Explosions" 16. "Atom Eyes" 17. "Don't Stop Now" 18. "Office of Hearts" 19. "Big Boring Wedding" 20. "It's Like Soul Man" 21. "Drag Days" 22. "Sheetkickers" 23. "Redmen and Their Wives" 24. "Take to the Sky"


Download:

Cramps - Greatest Hits


Pequena introdução a uma grande banda. Embora tenham sido eles os inventores do termo "Psychobilly", a sonoridade deles é bem diferente deste estilo, tanto é que eles próprios não se consideram Psychobillies. Com diversas mudanças na formação ao longo de sua história, teve sempre como membros fixos o pirado vocalista Lux Interior, usando salto alto (inclusive no seu quotidiano!) e a sensual guitarrista Poison Ivy. Outra característica marcante da banda é que eles não tem baixista. Enquanto uma guitarra faz os solos, a outra dispara suas notas graves. Ótima introdução à banda, embora eu reconheça que seja muito concisa, desfalcada de pelo menos outras trinta músicas fundamentais da banda. Em breve vos agraciarei com outros discos destes que legaram legiões de fãs pelo mundo (subterrâneo) inteiro.

1. Can Your Pussy Do The Dog?
2. What's Inside A Girl
3. Bikini Girls With Machine Guns
4. I Ain't Nothin' But A Gorehound
5. Journey To The Center Of A Girl
6. The Most Exalted Potentate Of Love
7. Shortnin' Bread
8. Mama Oo Pow Pow
9. She Said
10. Psychotic Reaction


Download:
http://www.mediafire.com/?kdnmeql4v4n

Transistors - In Transfuzzion


Disco de estréia desta ótima banda paulistana. Um som vigoroso, um Garage Rock anos 60, barulhento e ao mesmo tempo desacelerado, mostrando grande competência de seus membros, seja nas faixas próprias, seja nos covers. Embora a banda tenha se esquecido de não ter atribuído no encarte o artista original de algumas faixas, como Gotta Move (Kinks), Bad Girl (Zakhary Thak) e You're Gonna Miss Me (13th Floor Elevators). Destaque também para a baladinha "Shadows of My Mind", música capaz de nos transportar para experiências lisérgicas, mesmo sendo o mais ortodoxo abstêmio. Texas Garage Punk, Tomorrow, Astral Dream, Glisten e outras compõem um repertório de altíssima qualidade.

'
1. Tomorrow2. Don't Hurt Me3. I Don't Wanna Be Like You4. Astral Dream5. Last Time Around6. Glisten7. Yuo're Gonna Miss Me8. Melting Girl9. Shadows of My Mind10. Texas Garage Punk11. Gotta Move12. Fuzz in Saturation13. Bad Girl14. Atma 9

Download:
http://www.mediafire.com/?qwvnthl0gyq

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

The Kaisers - The Beat & S/T




Impossível ficar parado ouvindo com os escoceses do The Kaisers. Banda que faz um som bem anos 60, em plena década de 1990... bastante empolgante, com pesadas influências do Beat, Surf, Rockabilly, muitas vezes mostrando-se bem mais acelerado que seus correligionários das gerações que começaram essa insanidade toda. Uma das melhores bandas do gênero, que faz questão de deixar o som bem abafado, típico do vinil. Envio-lhes dois álbuns, sendo um deles o EP de estréia da banda, boa parte gravado ao vivo, no qual é possível ouvir garrafas de cerveja tilintando. Fantástico! Imprescindível a quem aprecia uma boa música!!!
1. The Kaisers - Watcha Say (2:08)
2. The Kaisers - Liquorice Twitch (2:27) '
3. The Kaisers - She's Gonna Two Time (2:39)
4. The Kaisers - Leave My Kitten Alone (2:18)
5. The Kaisers - I Just Don't Understand (2:35)
6. The Kaisers - Watch Your Step (2:37)
7. The Kaisers - She's Only Doggin' Round\ (2:15)
8. The Kaisers - The Hippy Hippy Shake (1:45)
9. The Kaisers - Don't Come Back (2:21)
10. The Kaisers - Like I Do (3:16)
11. The Kaisers - Loopy Lu (2:00)
12. The Kaisers - Theme From Vengeance (2:52)
13. The Kaisers - Ain't That Just Like Me (1:59)
14. The Kaisers - Don' Go With Him (2:00)
15. The Kaisers - Let's Stomp (1:47)
16. The Kaisers - You've Got To Keep Her Underhand (2:57)


Para baixar os dois álbuns:




Para baixar apenas o "The Beat":
64.3 Mb, 256 kbps
http://www.mediafire.com/?v22ex9mxzot

Offspring - Americana




Particularmente, sou daqueles macacos ranzinzas que acham que a década de noventa só teve merda. Principalmente no chamado "mainstream", onde as grandes gravadoras, ao contratar, em vez de privilegiar o mérito e a qualidade dos grupos, fez questão de privilegiar os contatos. Ainda hoje é assim. Uma pessoa, quando famosa, é não por mérito, mas sim porquê tem contatos... um carinha é filho de um produtor, ou amigo de um outro músico famoso... ou neto de não-sei-quem e por aí vai... Há outros casos, pouquíssimos aliás, de grupos que passaram a vida inteira no underground e, de repente, para o desespero de seus fãs mais ortodóxos a banda aparece tocando em programas de tevê. Foi assim com o Offspring, nascido na cena obscura do punk em meados da década de oitenta. Nunca fui nenhum grande fã da banda, confesso que a única coisa que realmente aprecio deles é este álbum, que para mim é fantástico. Do começo ao fim, com pedradas consistentes... letras bem colocadas, uma energia empolgante, aliado a um clima constante de sátira. Excelente canções como Walla Walla, o ex-hit parade Kids arent alright, a fantástica She Got Issues, a viagem Pay the man, e até o inusitado cover do brasileiro Morris Albert, Feelings. Este disco marcou minha adolescência, que fora permeada de solidão e fúria... Um disco imperdível, espero que vocês não fiquem com síndrome de underground e apliquem um preconceito sobre a obra... basta ouvir!
PS: Não fui eu que enviei o arquivo, mas peço-lhes desculpas pelo fato de estar no lerdíssimo (para não-assinantes) Rapidshare...
http://rapidshare.com/files/118743402/The.Offspring-Americana-1998-CS.rar

Black Keys - Magic Potion







Na mesma onda de bandas minimalistas, com apenas dois membro, como White Stripes e The Kills, surgiram as "Chaves Negras" de Ohio. Produzindo um som que passeia por notas graves de uma guitarra densa, uma bateria blueseira e intermitente, aliado a um vocal que lembra bastante Jimi Hendrix, o grupo consegue fazer um som pesado, que remete um pouco ao Hard Blues que fizera muito sucesso na década de setenta. Mas confesso que não me agrada tanto assim a ausência de um contra-baixo... deixando o som um tanto "oco", com aquela sensação de que está faltando alguma coisa. De qualquer forma, Magic Poison é um bom disco, um dos melhores lançados em 2006, numa época em que a pobreza musical de muitas paragens mostra-se como algo que nos persegue.


Para baixar faixas específicas:
01 Just Got To Be.m4a 09-May-2007 21:43 2.8M 02 Your Touch.m4a 09-May-2007 21:45 2.5M 03 You're The One.m4a 09-May-2007 21:48 3.2M 04 Just A Little Hea..> 09-May-2007 21:51 3.4M 05 Give Your Heart A..> 09-May-2007 21:54 3.2M 06 Strange Desire.m4a 09-May-2007 21:58 4.0M 07 Modern Times.m4a 09-May-2007 22:01 4.0M 08 The Flame.m4a 09-May-2007 22:05 4.3M09 Goodbye Babylon.m4a 09-May-2007 22:10 5.5M 10 Black Door.m4a 09-May-2007 22:13 3.3M 11 Elevator.m4a


Asmodeus - Diabolique Royale




Impressionante como a Holanda consegue produzir, além de alta tecnologia naval e asquerosas instituições financeiras parasitas, excelentes bandas de Psychobilly. Além do já mencionado Batmobile, há Cenobites, Archie e outras que em breve vos darei o deleite de ouvi-los. O Asmodeus surgiu na década de noventa, e é a única banda do gênero que eu conheço com uma nítida influência de Metallica, com letras sádicas e guitarras pesadas. Destaques para as faixas "Semi-Crazy", "5ft High" e Ectoplasmo, entre outras. Fico lhes devendo uma capa, que está embutida no pasta.
Artista:Asmodeus
Genero:Psychobilly
Album:Diabolique Royale
Ano:2005
Pais:Holanda

Tracklist:
01 Phantasmo
02 Ectoplasma
03 Heat
04 Ride2night
05 Farewell
06 5ft. High
07 Idiot Song
08 The Park
09 RnR Sexmole
10 Heel On The Shovel
11 Too Late
12 Semi-Crazy
13 The Fall
http://lix.in/0a7f8862